Ler é algo maravilhoso, mas é difícil começar porque, diante de tantas opções, não sabemos qual escolher. Na maioria das vezes, nos deparamos com gostos diferentes do nosso e isso, de alguma forma, nos inibe de começar a ler.
Nas escolas nos indicam Iracema, Memórias Póstumas de Brás Cubas, O Mulato e alguns outros bons livro, mas que são chatos quando não pegamos o jeito de ler e abstrair o rebuscamento da época.
Por isso, decidimos criar este blog para indicar os livros que lemos, como os classificamos, fazer uma resenha, indicar sites para baixar livros, enfim, incentivar quem deseja iniciar uma boa leitura ou continuar nesse mundo de troca de informação tão brilhante.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O dia do coringa

Título: O Dia do Curinga
Editora: Companhia das Letras
Autor: JOSTEIN GAARDER
Ano: 1996

Quantas vezes ouvimos a expressão "A vida é um jogo"? O autor levou a sério esta afirmação e associou a vida a um jogo de paciência onde uma jogada determina o futuro de outra e o coringa é o jogador.

Apesar de ser um livro para adolescentes, qualquer pessoa achará graça em lê-lo. Os cenários são bem descritos, os personagens interessantes e a história bem contada. O autor nos leva a um mundo de fantasia onde as cartas ganham vida e determinam o futuro de um menino.

Não consegui abstrair tanto a ponto de encontrar a quantidade de filosofia pretendida. O que percebi é que a vida é como um jogo de paciência onde cada carta posicionada nos leva a reorganizar o jogo para vencê-lo, ou seja, a cada passo que damos, precisamos nos reorganizar para que a vida flua e as metas sejam alcançadas. Outra conclusão é que nossos passos determinam mudanças na vida de outras pessoas e no nosso jogo somos o curinga, a pessoa única que influencia e muda o mundo ao redor. O curinga pode mudar as regras do jogo, ou seja, podemos mudar nosso nosso jogo de paciência, assim como nossa vida.

Não é tão óbvio chegar a essa conclusão, então podem haver outras interpretações para o livro e essa pode  nem estar certa. Tudo depende do ponto de vista de quem o lê e da fase da vida em que esteja.

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