Ler é algo maravilhoso, mas é difícil começar porque, diante de tantas opções, não sabemos qual escolher. Na maioria das vezes, nos deparamos com gostos diferentes do nosso e isso, de alguma forma, nos inibe de começar a ler.
Nas escolas nos indicam Iracema, Memórias Póstumas de Brás Cubas, O Mulato e alguns outros bons livro, mas que são chatos quando não pegamos o jeito de ler e abstrair o rebuscamento da época.
Por isso, decidimos criar este blog para indicar os livros que lemos, como os classificamos, fazer uma resenha, indicar sites para baixar livros, enfim, incentivar quem deseja iniciar uma boa leitura ou continuar nesse mundo de troca de informação tão brilhante.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Memória de Minhas Putas Tristes


Livro: Memória de Minhas Putas Tristes
Título original: Memoria de Mis Putas Tistes
Autor: Gabriel Garcia Márquez (colombiano, 1928).
Tradução: Eric Nepomuceno
Editora: Record
Edição: 2007


Rosinha, a pequena que sempre falo aqui, me emprestou Memória de Minhas Putas Tristes, de Gabriel Garcia Márquez. Eu nunca compraria ou leria algo com esse nome, mas li por alguns motivos: credibilidade de quem me emprestou, fama do livro e a frase na capa indicando que foi ganhador do prêmio nobel de literatura. Com tantos requisitos, impossível resistir.

Comecei a lê-lo sábado. Nas primeiras páginas do livro tive nojo do personagem. Achei-o insuportável, nojento, pedófilo, preguiçoso e desrespeitoso com a figura feminina. Desisti de lê-lo.

Domingo, um daqueles dias sem nada pra fazer, olhei novamente pro livro e disse:- vou tentar. Voltei a lê-lo. O sentimento de nojo foi se transformando em pena e despreso, depois vieram algumas qualidades e uma mudança no personagem que o fez melhor. Ao final do dia já tinha lido tudo sem ter certeza se gostei ou não.

O livro não tem muita história. É um conto de fadas da bela adormecida entre um ancião de 90 anos que nunca amou e uma garota de 14 anos de idade, almejante a prostituta. Rosa Cabarcas (dona do prostíbulo), Diamantina (fiel empregada), Ximena Ortiz (a noiva), Delgadina (a bela adormecida) são as principais putas tristes da história. Elas são o espelho do que uma mulher não pode ser.

Se gostei do livro? Só gostei porque é bem escrito. A linguagem é marcante e a tradução muito bem feita. Minha mente ficava viajando no texto durante o sono inicial e isso foi o melhor do livro, ele rendia mesmo quando eu não estava lendo.

Se recomendo? Claro! Por que não?
Quem quiser ver uma boa resenha do livro vá o blog http://danifenti.wordpress.com/2008/02/12/o-amor-de-gabriel/